Revista SOC
Não amontoar as gaiolas;
Usar uma parede de criadeiras e outra na frente para os filhotes, mantendo o centro do criadouro livre ou dois alojamentos, um para a criação e outro para os filhotes;
Não dar calor artificial, manter corrente de ar natural e central. Nunca corrente de ar direta nos pássaros;
Usar luz artificial das 7h até às 20h, pois a luz artificial, além de aprontar os canários, aquecerá o criadouro.
No comércio temos os Multi-Timer – Programador de Horários, o que nos facilita em muito nossas tarefas. Particularmente, usamos em nosso criadouro, dois programadores de horários, um que manterá a luz no horário acima citado e outro, com luz penumbra azul, programado para manter iluminado o local no período das 20h ás 21h, com a finalidade de induzir as fêmeas a irem para os ninhos.
Um ponto fundamental é evitar o máximo de ruído, não falar alto e evitar batidas dentro do canaril.
ALIMENTAÇÃO PARA REPRODUÇÃO
Aconselhamos usar potes meia lua para água, alpiste e areia;
No centro da criadeira, devemos usar a banheira para a farinhada, sendo que usamos o nabão, a linhaça e a niger junto a farinhada, diariamente, pois assim não há desperdício e acima de tudo facilita a higiene diária;
No período de reprodução usamos 2 ovos para cada colher de farinhada, após o 1o dia de nascimento até o 5o dia, damos somente a gema do ovo, passado na peneira; do 6o dia em diante damos a farinhada completa.
Outro fator fundamental, é os casais gostarem da farinhada, que por ser farta em ovos é essencial par aa alimentação dos filhotes. Contudo devemos alimenta-los moderadamente, para que não se acostumem somente com esse tipo de alimento, pois se faltar a farinhada teremos que substituir por sementes, que para os filhotes são duras e difícil de serem digeridas, fazendo com que eles enfraqueçam no ninho e venham a morrer.
Particularmente, em nosso criadouro, produzimos nossa própria farinhada, não fornecemos água filtrada e optamos em não administrarmos vitaminas e nem antibióticos aos nossos canários, pois assim eles tendem a ficar mais rústicos e resistentes, aumentando suas defesas imunológicas. Uma hora antes de desligar as luzes, os alimentamos com folhas de couve, para com isso estimular as fêmeas a alimentar os filhotes antes de irem para o ninho.
Uma atenção especial deve ser dada as fêmeas xucras, estas devem ser colocadas nas últimas gaiolas, na parte superior e não mexer nos filhotes antes do 7o dia após o nascimento.
Após um tempo fora dessa atividade, este ano iniciamos um novo plantel. E já estamos tirando uma média de 9 filhotes por casal, usando as técnicas acima citadas, as quais já foram testadas com sucesso anteriormente por nós.
Desejo a todos os criadores muito sucesso e que possam, aproveitar um pouco a nossa experiência.