ÁCAROS Revista ACCJ Junho/98 Arquivo editado em 18/09/2001 |
1. Cytodites Nudus (Ácaro dos Sacos Aéreos das Aves) Este ácaro também vive nos brônquios, traquéia, fígado, rins e coração das aves. Os sintomas são: Emagrecimento, perda de apetite, tosse, estertores e liberação de muco sanguinolento da traquéia. Tratamento: Administre um expectorante (iodeto de potássio e benzoato de sódio).
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2. Dermanysus Gallinae (Ácaro que ataca o corpo dos pássaros) Causa sérios danoas à criação. Devido à quantidade de ácaros que infesta cada pássaro, leva rapidamente à anemia e, se não for combatido, leva à morte. Chamado de vermelhinho, parasita também o homem. Os sintomas são: Tristeza, mucosas pálidas, emudecimento e perda do apetite; a plumagem perde o brilho e as penas das asas e da cauda apresenta-se como se estivessem roídas. Tratamento: Pulverizações do produto Dipterex, usado em dosagens a 0,15%, podendo ser aplicado tanto nas aves quanto nas instalações. Cuidado com comedouros e bebedouros. Pode-se também utilizar creolina nas instalações.
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3. Knemidokoptes jamaicensis (Ácaro da Sarna Podal dos Canários) As fêmeas escavam galerias nas patas, onde há a formação de crostas, sendo que estas ficam repletas de ácaros em diferentes fases de desenvolvimento. Diagnóstico diferencial: Não confundir com popilomatose das patas (unilateral). Tratamento: Benzoato de benzila 25% e enxofre (pó) dissolvido e misturado em vaselina líquida.
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4. Kenemidokoptes pilae (Ácaro da Sarna Cnernidocóptica dos periquitos) Aspecto dorsal e ventral. Há inflamação e exsudado inflamatório nas patas e bico, que desaparecem, dando formação a um tecido esponjoso. Tratamento: Benzoato de benzila 25% e enxofre.
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5. Protoplylloes gaíndarinua (Ácaro das penas da cauda e asa das aves) Tem erroneamente o nome de lêndea. Tratamento: Usa-se álcool (embebido numa escovinha) para limpeza das penas, pois tem efeito mortal para esses ácaros. Não utilizamos o éter porque o seu emprego em quantidades maiores pode ocasionar lesões no cérebro do pássaro. |
6. Sternostoma tracheacolum (Ácaro da Asma–Fole-de-Canário) Esse ácaro ataca as vias respiratórias e o pulmão do canário, e parasita à traquéia, os brônquios, os sacos aéreos, o parênquima pulmonar e o fígado. Os sintomas são: Ruídos respiratórios resfolegantes, anemia, dispnéia, ausência de canto; o pássaro abre freqüentemente o bico e tenta limpa-lo no poleiro. Transmissão: Contato direto do animal infectado para o sadio. Tratamento: Para a inflamação dos sacos aéreos dá-se antibiótico de largo espectro e polvilha-se a gaiola, coberta por um pano, com um produto acaricida durante 5 minutos, com as aves expostas. Repete-se o tratamento por mais duas horas.
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7. Syrongophilus bipectinata (Ácaro do Canhão das Penas das Aves) As penas ficam repletas de material seco e acumulado onde se encontram os ácaros, caem e pode haver inflamação. No periquito ataca a base das penas, ocasionando a queda das mesmas, deixando a área onde estavam implantadas com aspecto crostoso. Tem a cor castanho-escuro. Tratamento:Aplique diretamente sobre o pássaro, produtos fosforados (Malathion, Malatol) que atingem tanto piolhos como ácaros ectoparasitas. Evite que os produtos caiam na água e nos alimentos.
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